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Tiny Houses é uma febre que ainda não chegou por aqui, mas em São Paulo já temos alguns empreendimentos vendendo apartamentos de 28m2, porém, na minha humilde opinião, quem comprar vai precisar de um bom arquiteto. Para viver bem em um espaço tão pequeno, é importante otimizar cada centímetro. E na maioria das vezes, nós, pobres mortais, não conseguimos substituir as habilidades de um profissional.

Obviamente, viver em pequenos espaços é uma tendência mundial. O espaço nos grandes centros está cada vez mais caro, principalmente quando o morador procura uma boa localização. Mas nos Estados Unidos essa tendência se expandiu por outros motivos e de maneira bem diferente. É a febre das Tiny Houses, ou micro casas.

Muitas pessoas optaram por comprar uma tiny house porque ainda estão pagando o empréstimo da faculdade, por não conseguir se qualificar para um empréstimo ou, por qualquer outra razão, não possuem dinheiro suficiente para comprar uma casa normal.

A tendência é tão grande que hoje já existem dois programas de televisão dedicados ao tema. Um é o “Tiny House Nation” e o outro é “Tiny House Hunters“. Além de dois filmes, um documentário, mais de 900 boards no Pinterest e muitos blogs.

As casas variam de 30 a 120m2, e podem ser compradas prontas ou em kits para você mesmo construir, e podem ou não ser sobre rodas. Nem tudo são flores e morar em uma tiny house pode ser mais complicado do que apenas abrir mão de espaço. Li testemunhos de moradores que tiveram a casa alagada pois o sistema de hidráulica tinha congelado, famílias que não conseguiram lidar com a falta de espaço, e mesmo uma que pegou fogo.

O fato é que existem casinhas lindas que nos fazem pensar se precisamos de tanta coisa e tanto espaço. No meu caso, a resposta é rápida, SIM eu preciso de espaço! Estou mais para “Acumuladores” do que “Tiny House Nation”! Mas adoraria ter uma tiny house como atelier nos fundos de uma casa com um jardim lindo.

Separei algumas das minhas casas preferidas. A primeira é sobre rodas e é uma casa de férias, que apesar de não ficar nos Estados Unidos, eu tinha que listar aqui. Criada pela proprietária, a arquiteta búlgara Hristina Hristova, a casa tem 9 m2.

A segunda é uma vila em Washington, que serve como uma passagem para moradores de rua. A Quixote Village, conta com uma horta e uma cozinha comunitária.

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E a terceira é uma casa que fica em terreno que mais parece uma floresta, e por dentro é super charmosa decorada no estiloshabby chic.