E na onda que invadiu as casas nos últimos anos, parece que vem uma nova tendência verde por aí. Porque, afinal de contas, plantas são necessárias para que uma casa tenha alma. No meu caso é um pouco pior, porque herdei da minha mãe a paixão quase que doentia por plantas. Acho sempre que devo desconfiar de alguém que não tenha pelo menos um vasinho em casa! Me apego a ponto de só conseguir tirar alguma planta da minha casa, se for para dar de presente para alguém que sei que vai cuidar. Até fiz um vídeo com um passo a passo para literalmente um quadro verde. Já viu?
Acho que uma das primeiras grandes modas verdes foram os jardins verticais, que tomaram conta de qualquer espaço livre. Depois, aos poucos todos estão conhecendo os kokedamas. Para quem não conhece tem um post aqui. E é impossível você não ter visto a febre dos vasos pendurados no macramê, que no meu caso quer dizer que são duas paixões em uma! Para os mais modernos ou minimalistas, teve/tem a febre do ficus lyrata.
E agora, na mesma proposta mais clean, avistamos a nova tendência verde das plantas não-aquáticas criadas em vasos de vidro com apenas água. Há várias espécies conhecidas e tradicionais de plantas que podem ser criadas tanto na terra quanto na água. Já tive três delas: o pau d’água, o bambu da sorte (que minha mãe chama de dracena) e a jibóia. Adorei e espero que essa onda vire um tsunami. É encantador ver as raízes e poder acompanhar o crescimento e as formas das raízes, essas coisas sempre tão secretas.
Vou procurar mais informações sobre quais plantas se adaptam melhor, e os cuidados que devemos tomar. Afinal de contas, temos a fantástica dengue e toda sua turma. Depois volto com mais dicas para quem gostou da idéia e quer ter em casa.
Fotos: Kristofer Johnsson, Lost in fiber, Daniella Witte, Emmas Blogg e Residence Magazine